sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Rosa e os novos vizinhos de seu pai


A casa da família de Rosa estava localizada numa pequena propriedade rodeada de fazendas de soja por todos  os lados. O pequeno sítio continha,  entre várias benfeitorias,  uma casa e  um lindo pomar. Galinhas e patos no quintal disputavam o milho debulhado pelas mãos da jovem que adorava passar as férias da faculdade na casa da família. Ela gostava de alimentar as galinhas, era com se fosse uma cultura herdada pelos seus ancestrais. Logo após almoço pegava a pequena trilha que a levava aos pés de laranjas, limas e mexericas. Aquele local era como um santuário, onde se ouvia o cantar do canarinho do mato e as vezes do passo-preto.

Entre as imagens que mais lhe atraía  estava o seu pai montado no cavalo " Nego" se debruçando para abrir a porteira de arame. Uma tarefa que parecia tão difícil, mas que para ele era mais fácil que descascar uma laranja, pois ao primeiro sinal na rédea,  o animal se ajeitava devagarinho, facilitando a façanha.

Certa tarde, Rosa resolveu dar uma caminhada pelas terras vizinhas para apreciar a lavoura de soja.  Ela estava a observar a perfeição das curvas verdes  que pareciam caminhos desenhados pelas mãos de um artista, quando repentinamente sentiu uma forte dor abdominal, daquelas que nos faz contorcer,  nos enche a boca de água dificultando até a movimentação das pernas.  Ela sabia que precisava urgentemente de um sanitário. Olhou para um lado e viu ao longe a casa dos pais. Na certeza absoluta de que não daria tempo para chegar até lá abaixou as calças ali mesmo e iniciou a descarga  fecal.

Eis que, em meio aquele silêncio,  ouviu se aproximando o som do pocotó, pocotó, pocotó.  Ainda de cócoras, olhou disfarçadamente para trás e viu dois cavaleiros se aproximarem do carreador de terra batida. Pensou em vestir as calças e sair correndo, mas seria vergonhoso demais para ela. Permaneceu ali, como uma estátua com as mãos cobrindo o rosto, afinal eles não a conheciam  mesmo.

Voltando para casa, avistou de longe os cavalos amarrados na porteira principal. Os dois homens já  com uma caneca de café nas mãos,  saboreavam o  delicioso queijo branco feito por sua mãe. Para evitar mais constrangimentos, optou ir pelas portas dos fundos e foi lentamente adentrando à velha casa de peroba-rosa. Tudo parecia estar perfeito até que seu pai a avistou e gritou :  Fia vem até aqui conhecer os novos vizinhos do pai!

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A maturidade nos aproxima de Deus

Quando jovens, somos munidos de um vigor que não se prende a valores, dogmas ou preconceitos. Nos atiramos na obscuridade, sem temer as consequencias que os atos ali cometidos poderão nos trazer no futuro.

 Foram noites inteiras marcadas por diálogos profundos aquecidos por fogueiras e violões. Nos acampamentos no pé das serras, mergulhamos nas águas profundas das cachoeiras, lagos serenos que refletem nossa triste ou feliz imagem.  Forasteiros na beira da estrada esperando a carona que nos levar para bem longe da rotina urbana que nos sufocava , agredindo nossa alma e aumentando nossa perplexidade.

O azul celeste nos remetia a sensação de estar vivos, sentíamos e sabíamos que existia algo além. Avessos a toda  religião, misturamos os conceitos e por isso era melhor nem pensar em Deus. Afinal, minhas escolhas já revelam que estou fora do caminho, pensava...

 E assim fui caminhando. O tempo passou rapidamente. A faculdade deixou de ser um sonho e  após muitas tentativas acreditava ter acertado na escolha do parceiro. O amor enfim chegou  parecendo firme como uma rocha. Queria  me casar e ser feliz. O nascimento dos filhos marcaram um nova era. Agora não era só  eu, existem mais uma, duas, três, quatro vidas que dependem de mim.

A maturidade e a responsabilidade  ajudam a nos aproximar de Deus. Quando percebemos que, por mais que fizermos por nossos filhos, nunca será suficiente para protegê-los da violência urbana e espiritual exergamos nossa  limitação e a necessidade emergente de entregá-los nas mãos de um ser maior onipresente e onisciente.

Assim fiz. Hoje  coloco os meus joelhos no chão todas as manhãs clamando a proteção de Jesus para meus filhos e quando eles batem o portão para ir a escola, ao shopping ou na balada como os amigos, sei que não estão sozinhos e mesmo que,  amanhã eu não esteja mais aqui para protegê-los, o Criador os acompanhará para sempre onde quer que eles estejam


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Testemunho de uma filha infiel


Outro dia me fizeram a seguinte pergunta: Elsinha, porque você virou crente? Confesso que fiquei confusa, sem saber direito o que responder. Depois de pensar por alguns instantes veio a resposta.

 Discorri sobre fases de minha vida, desde a infância. Contei-lhe que nasci em um lar católico não praticante. Lembro-me que quando pequena eu ficava todas as tardes  durante horas sentada sobre a mais alta porteira da fazenda onde meu pai trabalhava para apreciar o por do sol.

Nesta fase, com oito ou nove anos meus pensamentos se voltavam ao céu e eu me perguntava de onde vinha tanta perfeição e beleza. Conforme o sol ia baixando, uma paz extraordinária tomava conta do meu coração. Entretanto, até ai, ninguém tinha falado de Deus, mas eu o sentia. Foi nessa época que resolvi ler a bíblia. Comecei de trás para frente e chorei ao ler o Apocalipse, fiquei com medo e fechei o grande livro com a intenção de nunca mais lê-lo. Nesta fase minha irmã chegou em casa com uma vitrola e vários vinis, incluindo um do Elvis Presley. Amei!


Na adolescência, eu e minhas irmãs tivemos de morar longe de nossos pais para continuar os estudos, pois a fazenda que morávamos era muito longe da escola. Sinto como se fosse hoje o sofrimento que passei por causa da saudade de casa. Tive de acostumar, pois meu pai nunca abriu mão dos nossos estudos, “ filho meu tem de estudar”, repetia ele constantemente.

No escola, começei a ir na igreja católica juntamente com minhas novas amigas. Na missa, eu buscava me concentrar para aprender mais sobre Deus, mas eu não me conformava com o ritual da celebração movida por palavras decoradas e orações repetitivas. Com o tempo fui me afastando e deixei a igreja de lado. Na minha casa havia um tipo de resistência aos crentes, e eu aprendi isso também. Esta fase ocorreu foi por volta de 1.977 ano em que Elvis morreu. Chorei!

Quando entrei na faculdade de jornalismo eu conheci um outro mundo. Tive contato com literaturas que questionavam a existencia humana. Fiquei encantada com os textos de Aristoteles, Durkheim, Comte, Bukowski, Kerouac, Gabriel Garcia Marques e tantos outros. Minha paixão pelo rock aumentou ao ouvir Led Zeppelin, Franck Zappa, Dimi Hendirx, Bob Dilan e tantas outras, isso sem falar nas nacionais: Ira, Legião, Titãs, Raul. Nesta fase também despertou em mim uma paixão pela MPB e o samba: Vinicius, Gil, Caetano, Betânia, Elis, Adoniram, etc....

Acho que tudo isso aumentou o ponto de interrogação na minha cabeça e comecei a procurar respostas para o sentido da vida. Os bares e as drogas passaram a fazer parte do meu cotidiano. Durante anos, as manhãs foram marcadas por dores de cabeça e um vazio enorme no coração. Desejo de chorar, falta de motivação para viver. Para fugir desta sensação me afundava cada vez mais no álcool e nas drogas. Até que, um dia adormeci sozinha, de madrugada, numa calçada e acordei com um homem urinando na minha cabeça. Dai percebi que precisava mudar de vida ou morreria.

Após dias fechada num quarto escuro. Tomada por uma tremenda sensação de arrependimento dobrei meu joelho e pedi para Deus me ajudar, pois eu não queria mais viver daquela maneira. E o Criador na sua misericórdia me ouviu, tive forças para mudar os hábitos, ia do trabalho para casa e casa para o trabalho. Em pouco tempo encontrei uma pessoa que me amou muito. Juntos encontramos a Igreja Missionária Central, onde sou membro até hoje. No dia 26 de outubro de 1.998 fomos batizados. Senti a emoção do primeiro amor. Meu desejo era abraçar todos que eu encontrava nas ruas. Meus pés não sentiam o chão. É maravilhoso, inexplicável.

Hoje apesar de sofrer  fisicamente as consequências das minhas atitudes do passado, posso afirmar que sou outra pessoa em Cristo porque tenho paz em meu coração. Sinto-me como aquela menina sentada na porteira, já amadurecida e com as repostas que buscava. Sei que toda aquela perfeição refletida no por sol, vem do Senhor que criou o céu e terra. Creio no poder do Espirito Santo que me livrou do inferno e me trouxe para a luz.

"Tudo é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo é permitido", mas nem tudo edifica. (1Co 10:23)



sábado, 10 de novembro de 2012

Amizade e dor na MI

Tem certas situações que nos acontecem para aprendermos a valorizar a vida

Todas as vezes que volto ao Hospital Universitário para fazer a acompanhamento do tratamento  contra a Hepatite  C  sempre saio de lá com esta sensação.  Em 2008 quando fiz minha primeira biópsia de fígado, conheci Laura que hoje é uma amiga querida que tem me ensinado muito.


Desta vez foi diferente, pois eu já estava mais preparada para enfrentar aquele momento que, para mim, deixara de ser novidade.  Contudo, eu sabia que conheceria novos personagens que passariam a fazer parte da minha história. Logo na chegada, na sala de espera, enquanto eu aguardava  a internação, conheci Carol, uma jovem linda que chegou numa cadeira de rodas, empurrada por Fabinho, pai do pequeno  Caio  de quatro anos.

Comunicativo e desinibido, Fabinho rapidamente resumiu sua história com Carol. Lembrou que a conheceu com 17 anos e que ela era tão bela que chamava atenção de todos por onde passava. Falou com orgulho dele e o filho não terem sido infectados pelo HIV e comemorava  o fato de sua amada ter saído viva da UTI após 15 dias de isolamento por causa da parada de órgãos vitais como pulmão e rins.  “Foi um milagre”, repetia ele.

Ao adentrar na enfermaria 01, onde fiquei  internada por dois dias,  me deparei com Inês e Clarice. Meu leito ficava no meio das duas camas e foi ali que derramei em risos e  lagrimas ao conhecer uma parte da história de vida destas mulheres. Após um banho rápido, vesti o pijama listado do hospital. A partir dali me senti parte daquele ambiente. Independente do tipo de enfermidade que cada uma tinha, nos tornamos iguais. Nossos pensamentos e emoções  se resumiam no desejo estar em casa ao lado da nossa família.

Num primeiro momento me senti incomodada com os gemidos de Inês. Remedi-me ao saber que ela, além de portadora do HIV, tinha câncer na garganta que causava dor até para respirar. Já Clarice disse estar internada por causa de meningite. Tomava um medicamento fortíssimo  que causavam  náuseas, dores de estômago e de cabeça. Algumas horas antes da minha saída ela me confessou que também adquiriu o HIV e que começaria em breve tomar o coquetel.

Nossa primeira noite juntas foi marcada por relatos do cotidiano de cada uma. Clarice desabafou sobre os desafios de educar seu casal de filhos adolescentes e Inês contou que estava com saudade de sua única filha que, há tempos, não a visitava.  Ao amanhecer meu coração sentia a necessidade de ler a palavra de Deus para aquelas mulheres. Eu precisava de alguma forma passar mensagens de esperança e de amor. Abri o livro sagrado e li o Salmo 51 e choramos juntas ao entender o que o Criador queria nos dizer.


Após a oração, uma cumplicidade enorme tomou conta dos nossos corações. Um abraço apertado selou o começo desta história que ficou guardada dentro de mim. Minha despedida teve uma sensação de alívio e dor por deixar minhas novas amigas naquele hospital. A mim resta escrever o que vivi e crer que o Criador ouviu nossa prece e nos dê a graça gozar nossa vida com paz e saúde ao lado de nossa família.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O amistoso do amor

Eu nunca fui muito chegada  em  futebol. Como toda brasileira, adoro torcer  para o Brasil na copa do mundo, compro camiseta e tudo mais. Mas ir a um estádio de futebol  para assistir um jogo, nunca. Considerando que estamos nesta vida para renovar nossos conceitos, como já dizia o velho Raul: “ Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante”, me transformei em Corintiana depois que casei com um ser humano alucinado, fanático e  enlouquecido pelo timão. 

Num domingo, com cara de chuva, após alguma insistência, decidi acompanhar meu marido no amistoso entre Corinthians e Flamengo. Detalhe:  levamos o filho caçula de cinco anos para  a aventura. Logo de cara, foram quase 40 minutos para chegar ao estádio.  Aproveitei a demora se sugeri a  compra de uma capa de chuva, pois já começava a pingar. Meio contrariado, o marido respondeu:
-Não vai chover não. Deus não vai deixar,. Respondeu.

 De cara fiquei impressionada com tamanha fé vindo de uma pessoa que raramente  demonstrava sua espiritualidade. Mesmo assim, decidi  pela compra da tal capa de chuva.  Logo na entrada do estádio nos deparamos com uma multidão ansiosa para entrar, pois os times já estavam no gramado ao som do enredo: "Aqui tem um bando de louco.....”. Em meio ao empurra em empurra, ele colocou  o menino no cangote, segurou firme minha mão e fomos nos embrenhando no meio do povo, até alcançarmos a roleta de entrada. Ufa.

Dentro do estádio, novos desafios foram surgindo. Todos os espaços estavam ocupados. Fomos nos embrenhando nas arquibancadas até encontrar um lugar para assistir o jogo. No começo achei que parecia mais uma pelada. “ Melhor assistir na televisão”, pensei. Com o passar do tempo fui observando melhor o drible dos craques,como  Ronadinho Gaucho, Liedson , Alex Silva e outros. De repente, num piscar de olhos surge o primeiro gol. A torcida vai ao delírio. Um beijo na boca e a emoção tomou conta do meu ser. "Ô, ôôôôôô, Corinthians", gritei continuadamente.

Esta loucura se repetiu mais uma vez no primeiro tempo, quando ocorreu o segundo gol. Mais um beijo. Era hora de provocar o adversário cantando a uma só voz: Timinho....Timinho....Neste momento a torcida organizada levantou uma bandeira gigante com os dizeres: "Pavilhão Nove esta aqui." Isso em meio ao foguetório que fazia uma fumaça infernal que tomou conta do estádio.

Pausa para o segundo tempo e fila para comprar água. O sol queimava nossas costas . Meu filho parecia um pimentão. Os times foram trocados  no segundo tempo.De repente, o Flamengo faz um gol e torcida rubro-negra enloqueceu. A provocação dos dois times acelera e um alambrado vai abaixo. A tropa de choque da policia entra rapidamente e reprime os torcedores. Que medo!

Daqui a pouco mais um gol do Flamengo . Tudo de novo. Minha torcida nesta hora era para que o jogo acabasse logo. Afinal,  um empate não era tão ruim para um amistoso. De volta pra casa, o filho perguntou:
 - Pai o que eu faço com essa capa de chuva.
-  Dá pra mamãe guardar para o próximo jogo. Respondeu o meu marido aos risos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O porre de Noé

A bíblia é um livro fantástico que tem me trazido respostas para várias questões. Ao inciar a leitura pelo livro de Gênesis, nos deparamos com os textos sobre a criação do mundo. A palavra diz que Deus criou tudo em seis dias e que no sétimo descansou, santificando assim o sábado. Por isto, acredito que não só eu , mas que muitos já se perguntaram: porque apenas alguns cristãos guardam este dia e outros resguardam o domingo?

Desta vez minha resposta veio rapidamente por meio da mensagem do Pastor Diogo Cerutti que esclareceu este tema em seu blog. Ele escreve: “Com a vinda de Jesus Cristo, a antiga aliança foi removida: “e cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças, e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz, (Colossenses 2:14) isso também fica claro quando lemos Hebreus 7:18-19: A ordenança anterior é revogada, porquanto era fraca e inútil (pois a lei não havia aperfeiçoado coisa alguma), sendo introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus”.

Mais adiante a palavra apresenta a mulher como auxiliadora do homem. Em seguida Eva se deixa levar pela tentação e come do fruto proibido. Fico pensando se isto tudo não tivesse acontecido, nós mulheres não teríamos dores de parto e ninguém precisaria trabalhar para sobreviver. Não haveria morte e moraríamos no paraíso. Fico me imaginado sentada numa rede, lendo um bom livro, sem ter de me preocupar com absolutamente nada.

Outro ponto que me chama atenção nos primeiros capítulos é quando Deus se arrepende de ter criado o homem. Em Gênesis 6: 5-6 está escrito :
E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração.”

Se não fosse pela fé de Noé e sua família tudo estaria acabado. Deus falou com Nóe, passou para ele as medições para construção da arca. Levou até lá um casal de cada ser existente. Imagino isso como uma cena de um filme,onde os animas são tocados por um espirito maior que os leva até a arca. Este fato revela o amor de Deus por todas as criaturas.

Foram 150 dias sobre as aguas até que chegaram em terra firme. Algumas páginas adiante nos deparamos com a atitude de Noé, ocasionada por uma bebedeira. Esta passagem vem para mostrar que a bebida, desde sempre é um dos motivos que levam ao pecado e a maldição e fez isso com Nóe, homem escolhido por Deus. Confira em Gênesis 9:20-27.

E começou Noé a ser lavrador da terra, e plantou uma vinha. E bebeu do vinho, e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda. E viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos no lado de fora. Então tomaram Sem e Jafé uma capa, e puseram-na sobre ambos os seus ombros, e indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai, e os seus rostos estavam virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai. E despertou Noé do seu vinho, e soube o que seu filho menor lhe fizera. E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos. E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo”.

Nóe amaldiçou sua geração por causa de sua atitude, sua vergonha. Quando vejo na atualidade tantos crimesde morte acontecendo por pessoas alcoolizadas me remeto a esta história e peço a Deus para que livre a mim e aos meus do desejo pela bebida.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Para ser uma pessoa melhor


Com graça de Deus, inicio mais um ano de vida. Sempre grata ao Criador pelo ano que passou e com a certeza de que Ele esteve comigo em todos os momentos do ano que passou: nas situações de tristeza e de alegria, de ansiedade e satisfação, na saúde e na doença, durante todas provas e tribulações que enfrentei.

Conquistei muito em 2011, mas poderia ter sido mais fiel ao Senhor, ter ajudado mais as pessoas, estar mais presente junto aos amigos, ter abraçado mais os meus filhos, ter falado menos “nãos” e me calado mais, poderia ter dado muito mais do que recebi.

Por isso, quero que 2012 seja diferente. Para isso terei de me esforçar para ser uma pessoa melhor a cada dia. Orar mais e retomar os projetos que colaboram para levar as pessoas a Jesus. Visitar os doentes, as viúvas e presidiários para levar uma palavra de esperança e fé.

Sei também que devo me dedicar mais ao meu trabalho, aperfeiçoar meus conhecimentos, matricular meus filhos na escola de música e inglês, ter mais paciência com minha mãe e orar muito antes de tomar decisões.

Contudo, creio que de tudo o que espero fazer neste ano, nada supera a minha necessidade e desejo no meu coração de levar a palavra do Senhor ao maior número de pessoas possíveis. E que, ao chegar o final deste ano que se inicia, eu possa afirmar com humildade mais uma vez que até aqui o Senhor é comigo.